segunda-feira, 16 de março de 2009

Vagar

Vagar por entre sonhos
Outra vez, vagar.
Buscar estrelas cintilantes,
Caminhos inatingíveis
Até perder-se no mar.
E perpetuar a caminhada,
Querer a palma da mão
Tocar, sentir, buscar.
E prosseguir,
Outra vez, caminhar.
Busca incontida
Espera enternecida,
Tentativa repetida,
Vagar...
E o vazio preenchido
de indagação:
Onde está?
E a mente interrogando, buscando:
O que será?
É por entre rumos sem fim,
Onde se procura um novo céu.
É por entre aberto caminhar
Que se desvenda os véus.
E se descobre a hora de chegar
Para confirmar
que ainda não é hora
de parar e descansar.

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