quinta-feira, 9 de abril de 2009

Dói-me, sim


Estou só.
Completamente só.
E o meu coração é uma chaga só
De dor, saudade e solidão.
Dói-me ser só.
Dói-me o silêncio indiferente,
A pergunta sem resposta,
A causa sem motivo,
Dói-me esta vida,
Dói-me viver assim.
Estou em crise profunda,
Desembocada por instigantes fatos,
Alimentados - quem sabe -
Pelos meus próprios atos.
Dói-me ser verdadeira
Quisera saber mentir.

Um comentário:

  1. Querida Lice, seu poema tem um versejar melancólico que encanta pela singeleza e delicadeza das palavras escolhidas. Muitas vezes sinto-me assim, como voce descreveu seu eu-lírico nestes lindos versos. Ser verdadeiro muitas vezes é penoso, mas nos deixa mais leves, menos envergados. Bjs com meu carinho.

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