sábado, 29 de agosto de 2009

Doçura

Pedi-Te que varasse a muralha
E me abrisse uma fenda,
Tu a derrubaste.
.
Pedi-te inspiração,
Tu entraste com uma forte ação.
Ensinaste-me a construir caminhos,
a flori-los com o toque das próprias ações.
;
,
Miraste, no fundo do meu coração
E, prevendo chuva, tempestade,
Dum céu nevoado, arrancaste o sol
e o espalhaste no mundo meu.
.
Regaste o meu ser, podaste os galhos secos,
conduziste-me a altos montes
e, de lá, me lançaste sobre campos verdejantes,
ensinaste-me a plantar.
.
.
E para mim acenaste e me sorriste.
Meu ser também Te sorriu, Te viu,
espalhando-Te, no meu ser,
ensinando a colher,
Senhor, amigo meu.
.
Nas profundezas do Teu Amor,
então, mergulhei.
Esqueci-me de mim e me entreguei.
Rasguei o meu ser e o meu coração
Te ofertei.
.
Enlaçaste-me nas Tuas forças,
com Tuas asas cobriste-me,
em doce proteção.
.
Pedi sorrisos,
deu-me amor, força e paz.
Conduziste-me com mão amiga,
ensinaste-me a amar
e fizeste-me crer.
.
.Tu, meu amigo, puro encanto,
Meu doce Espírito Santo!
.

Um comentário:

  1. Querida Lice, Doçura se encontra no Espírito do Criador e também nas suas mãos, amiga, quando tecem versos que tocam a alma. Obrigada por seu comentário tão carinhoso e especial Lice. Fiquei emocionada com as suas palavras e saiba que meu sentimento por você é recíproco. Te gosto muito muito também. Bj no coração.

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