sábado, 2 de janeiro de 2010

O que amo

Se eu morrer, em tuas mãos,
O que amo não morrerá.
Por entre este crepúsculo,
Levantar-se-á o meu coração,
Num grito, a cantar-te.
.
E eu reergurei,
Com a alma recolhida,
A força do meu amor,
na presença do que amo,
A amar.
.
E se me sentires triste,
É porque o amor que amo,
Forte como o vento,
Poderoso como o sol,
Faz-me ofuscar.
.
Mas, sempre, sempre,
Pelas tardes de primavera,
Serei vento a te abraçar.
.
E, nas noites de verão,
Serei estrela brilhante,
Do céu, a te velar.

3 comentários:

  1. Obrigada!! gostei do comentário.
    Hei de ser a estrela brilhante,do céu a te velar.SERÁ?
    BEIJOS

    ResponderExcluir
  2. tratou com lirismo um tema "triste"
    o amor eternizando a vida.
    gostei

    beijos

    ResponderExcluir
  3. Belo e delicado poema Lice, PARABÉNS. Um ano de muita poesia...e amor para inspirar o Poema.
    bjs
    Carmen

    ResponderExcluir