terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eu, solidão

Eu, solidão,
Riacho invsível, lentamente,
atravessando vales,
entrecortando precipícios,
buscando a nascente
de um coração.

Eu, solidão,
Silêncio cantado,
instigado, observado,
a desembocar no deserto,
a explorar porões.

Eu, solidão,
Em meio ao silêncio aflito,
a desembainhar mil gritos,
a mergulhar-se em canções

Para esquecer a rispidez do tempo,
para amenizar irados gritos,
para suavizar corações em atrito,
para compreender incompreensões...

Eu,
Solidão.

4 comentários:

  1. Minha querida
    Adorei o teu poema.

    Eu, solidão,
    Riacho invsível, lentamente,
    atravessando vales,
    entrecortando precipícios,
    buscando a nascente
    de um coração.

    falou-me à alma.

    beijinhos
    Sonhadora

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  2. Sempre me encanto com seus poemas...
    "Eu, solidão,
    Silêncio cantado,
    instigado, observado,
    a desembocar no deserto,
    a explorar porões."
    Lindo demais!

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  3. Olá,Lice querida
    "...para compreender incompreensões"...
    Estou indo pro Mosteiro um final de semana justo para ganhar força para isso e muito mais...
    Lindo o que escreveu poeticamente!!!
    Amanhã tem uma referência ao seu blog no meu:
    http://espiritual-mimo.blogspot.com
    Abraços fraternos de paz.

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