sábado, 20 de novembro de 2010

Não!

Que o mundo não ameace a nossa ternura.
Que um raio cruel não a atinja, jamais!
Que não amedrontem o nosso querer,
o nosso sonho de amar.
Que deixem alçar voo esta ave que há em nós.
Que não nos acuem, no vale,
não nos impeçam de prosseguir.
Que não nos queimem a Esperança,
Que não nos obriguem a gritar.
Que não nos empurrem para essa luta.
Não queremos essa luta lutar!
Queremos, apenas, aves ser
E, sobre campos verdejantes,
plainar as nossas asas e a terra beijar.
Queremos, apenas, tocar colinas que carregamos,
no peito,
O som do vento que, em nós, silencioso,
vive a cantar
Erguer os nossos olhos, em súplica,
e o céu alcançar.
Queremos Paz!
Queremos apenas o Amor amar.
Deixai-nos, pois, águias solitárias,
Exército invisível, em sonho de Paz,
Cumprindo voos infinitos,
entre a vida e o canto,
entre o céu e o mar.

3 comentários:

  1. Minha querida

    Um poema muito terno e cheio de esperança e amor...adorei.

    Beijinhos com carinho
    Sonhadora

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  2. Oi, minha amiga Lice
    Que o nosso sonho de amar não seja amedrontado!!! Lindo!!!
    Bjs

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  3. Oi minha querida amiga e poetisa, suas mensagens poéticas são sempre adoráveis e amorosas, sementes do bem... Bj com carinho.

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