segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Devemos nunca desistir!

Assistindio o programa Terra da Padroeira, na TV Aparecida, vi esta dupla (Everton e Leal - Pai e Filho), cantando uma música linda: Eu não me dou por vencido. Uma versão de uma música espanhola, cujo compositor, falha-me agora a memória.(Luiz Fonzi, talvez - não sei bem se está correta a grafia). Bem, mas o que interessa é que achei linda a música que, como toda boa música, apresenta a sua verdadeira cara. Costumo dizer que música é a poesia em movimento. E aqui, ela, a poesia, se movimenta belamente e chega ao meu coração com uma linda mensagem de persistência, de vida, enfim. Espero que chegue assim no coração de vocês, também.. Cliquem no link, ouçam a música. Espero que apreciem.
Um feliz 2011 para todos. Que o Natal seja permanência em todos os corações.
http://www.youtube.com/watch?v=3XSdFBISJRE

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

É Natal!


Vem o Natal.
Acorda o cristão do seu sono profundo e prepara-se, a festejar.
Famílias se preparam, arrancam do esquecimento a velha árvore de Natal e preparam-se, a festejar.
E, passada a festa, as palavras se recolhem, os olhares, outra vez, se desviam, os corações esquecem e continuam a caminhar.
Para onde?
Ora, continuam a caminhar.
E, para trás, permanecem, nos caminhos, as mãos vazias de pão, o brinquedo que já se quebrou, o olhar tristonho, ante a esperança perdida, na espera de um próximo Natal, data marcada para o manifesto, o alvoroço passante da "fraternidade".
E Jesus?
Lembremos: veio ao mundo, não para simbolizar festas, não para construir templos suntuosos, em torno de casebres famintos, não para amenizar, por instantes a dor profunda dos que sofrem, mas para tornar a vida símbolo de Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Paz.

Que bom que existem, ao menos estes instantes! Contudo...
Nós que conseguimos criar festas e alegrias, instantanizar a fraternidade, precisamos aprender a eternizar, nos nossos corações, o sentimento, o significado  do Natal.
Que o Senhor nos abençõe e nos ajude a ser verdadeiros cristãos, dando-nos Sabedoria para suplantar a nossa pequenez e alcançar a profunda,  imensurável compreensão de Deus.
FELIZ NATAL!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Eu Sei!

Eu sei que já há uma morte em cada esquina,
uma ave alvejada, em cada ruína,
uma árvore tombada, em cada canto,
um rio que agoniza, em cada vale
e uma lágrima longa, sentida,
em cada coração que ama.

Eu sei que a impiedade, a galope, caminha
a corrupção, como verme, corrói, contamina
e o cinismo, a mascarar a impiedade,
espalha tapas, pelo ar.

Eu sei da hipocrisia, da falsidade oculta,
a muitos olhos, oculta.
Eu enxergo o coração da maldade
E espero, atenta, paciente e cautelosa,
a hora de ver o seu desvencilhar.

Eu sei que breve
as portas de um novo tempo
Há de se escancarar,
no exato momento da passagem
do Amor, da Verdade e da Paz.

Eu sei que, regozijada, verei,
Romper-se contra os inimigos da vida,
a Força estrondosa do Bem.

Revelar-se-ão, então,  sem o "tem"
os falsos proclamadores da Paz,
Eternos inimigos de si mesmos,
Iludidos seres, passageiros,
Senhores efêmreos do nada
ante a Força poderosa dAquele que vem
O Bem vem!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Borboleta


Borboleta, menina, pequenina,
pelos ares, receosa, a vagar,
desconfias, não confias,
temes.
Por qualquer ruído,
põe-se a voar

Borboleta, frágil e bela,
tão pequenina,
quisera, como tu, poder voar.
Espalhar-me sobre os campos,
esconder-me, entre as flores
e, silenciosa, ouvir
a Natureza, a cantar.

Contemplar,
absorver a beleza
e tudo o que Deus quis nos dar,
sem o risco de maltratar o campo, as flores,
Viver, tão somente, para beijar.

Beijar o amor que se espalha,
beijar a beleza, a cantar.
Beijar as fontes dos rios,
beijar os pássaros, a voar.
beijar as matas, florestas
e, em cada beijo, no mar, mergulhar...
Borboleta, menina, pequenina,
ensina-me tu a voar?

domingo, 5 de dezembro de 2010

ORIGEM


De onde venho?

Eu venho de tempos remotos
Onde o mar se fez estrelas
e cada estrela tornou-se rio.


Venho dos caminhos escondidos
Veredas circulantes, entrecortando sonhos,
Rebuscando verdades,
Alma em céu aberto.

Venho de luz e de sol,
noite e luar,
Venho de campos verdejantes,
de cada relva brotante.

Venho de cada bicho, de cada flor
De cada ânsia de viver, de ser
e de querer.
Venho em plena solidão,
cercada por uma multidão
que me vê e me ignora.


E venho só, lutando.
Eu venho!

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Por que canto?
Eu canto
porque não quero chorar.
Não sou, como Cecília, poeta,
não sei o instante cantar nem perpetuar.

Mas eu canto porque o meu canto
me ajuda a esquecer
quão triste vive o mundo
que não sabe mais cantar.

Eu canto! Porque não sou alegre,
mas triste também não sei ficar.
Eu canto porque já passou
o meu instante de chorar.


Então, eu canto
para mim, para ti, eu canto.
Enquanto ainda sei cantar.

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Meu Canto ?


Meu canto é triste e calado,
Solitário, acanhado
E sabe que sozinho continuará
A cantar, a chorar, a sorrir.


.Meu canto ingênuo,
Sem medo
Regozija-se do fogo,
Qual criança inocente,
À beira da fogueira, à sorrir.


.Meu canto é um sonhador
Incansável lutador,
A emergir-se, em mim.


.Meu canto, qual águia
Solitária,
A mergulhar por entre as nuvens,
A pousar por sobre a solidão,
Em espera do porvir.


.Meu canto é vida,
Qual fazeres de águia,
Sonhos de primavera...
Silêncioso, meu canto é
Esperança, em mim.

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Quem Sou?
Sou o sonho, na partida
Sou espera, na chegada
Sou o canto que desliza,
Por entre a multidão,
Em plena madrugada.
Sou retorno ao seu tempo
Em busca de sonhos alados
Que voaram nas asas do vento
E pelo céu se debandaram.
Sou o anseio em cantar
Mesmo para os que não querem ouvir.
E, assim, retorno num canto ,
Sempre triste e solitário,
Teimoso, teimando em prosseguir.
Sou amante da poesia
Que em cada ser desponta.
Sou amiga da esperança,
Que nos corações se lança.
Sou irmã do Amor
Que, sentindo (ou não) a tua dor
Quer fazer morada em ti.